Composição decorativa planejada das empresas faz toda a diferença no resultado final do ambiente. Nada como trabalhar num espaço inovador e aconchegante, trazendo um decoração corporativa diferenciada.
Apesar de muitos de nós passarmos mais tempo no trabalho do que em casa, é natural que a maioria se preocupe mais com a decoração do lar do que do ambiente corporativo. Mas é um erro. Na verdade, o ideal é criar um espaço inovador, confortável, esteticamente funcional e agradável, já que ele também influencia no rendimento das tarefas diárias. A arquitetura corporativa nunca esteve tão em alta e com ideias cada vez mais distintas e surpreendentes.
Arquiteta com 29 anos de experiência em arquitetura e designer de interiores, Cris Paola, do Studio Cris Paola, de São Paulo, explica que a decoração de um ambiente corporativo depende do segmento do negócio. “As empresas ligadas à criação, que trabalham muito focadas em projetos desenvolvidos no computador, telefonia e aquelas que usualmente as filiais americanas absorvem a cultura colaborativa de trabalho são as que em geral solicitam mais ousadia. Seja no uso de cores, na elaboração de leiaute moderno, com salas de descontração, ambiente de café participativo, salas comunitárias e mesões de trabalho. Já escritórios de advocacia e contabilidade, em geral, procuram passar uma mensagem de credibilidade ao espaço e gostam de uma ambientação mais específica e pontual.”
No entanto, Cris Paola afirma que há regras básicas de decoração para não errar, seja qual for o ambiente corporativo. “Com certeza, cumprir rigorosamente as etapas que envolvem o negócio, sua necessidade operacional e sua necessidade de receber o cliente se for o caso. A empresa que recebe seu cliente deve se preparar para isso, o que será o maior investimento do espaço para que cause uma boa impressão”, diz.
Mas será que a decoração, o design e a arquitetura podem influenciar, ou melhor, contribuir com o sucesso de um negócio? Assim como ocorre nas relações, é válido dizer que nos ambientes também há o risco de ficar a primeira imagem. E se ela for desastrosa, um negócio pode deixar de ser fechado. “Quando você tem um negócio deve saber exatamente qual o serviço ou tipo de produto venderá ao seu cliente. Isso impacta em tudo. Na prestação de serviço, uma primeira impressão com certeza contará para que o cliente o contrate. E essa primeira impressão está diretamente ligada em como e onde você recebe esse cliente. Já em uma venda de produto, a clareza do espaço e a sua distribuição e organização no ambiente podem aumentar seu faturamento ou levá-lo a não vender nada. A verdade é que o espaço pode e deve ser um grande aliado ao negócio”, alerta Cris Paola.
E, ao pensar nas cores, como não errar no ambiente profissional? Cris Paola enfatiza que elas podem e devem ser trabalhadas em qualquer espaço, corporativo ou residencial. “A questão é saber como dosar a sua utilização. Isso estará diretamente ligado ao projeto e para quem. Existem empresas em que o uso da cor é necessário para não causar um ambiente monótono, outras onde a cor representa o produto ou a marca do cliente. Ainda temos exemplos em que dividimos as áreas das empresas por cores, ou se usa a cor para maior aconchego e até para dar uma sofisticada no ambiente, como usualmente se faz nas salas de reunião.”
É essencial ter atenção à funcionalidade por se tratar de um ambiente corporativo. “De novo ela está ligada ao tipo e característica do negócio. Cada caso deve pensar na dinâmica de seu segmento, que áreas devem interagir entre si, qual a proximidade de serviços ou atuação que devem se falar, quais devem ficar distantes por conta de barulhos na sua operação etc.”, destaca Cris Paola.
Quanto aos leiautes, a arquiteta lembra que cada caso será trabalhado segundo suas especificidades, procurando sempre utilizar as melhores técnicas de circulação, interação, iluminação e ambientação. E enfatiza que a personalidade do gestor/dono raramente é retratada no ambiente, normalmente a ênfase é para a personalidade do negócio. E se surgiu alguma dúvida quanto ao mobiliário e texturas, Cris Paola avisa que isso é muito especifico. As empresas têm identidades visuais e critérios que devem ser obedecidos ou criados. Não se trata de texturas e mobiliários, mas de conceitos de negócios com construção de ambientação.
A arquiteta e designer de interiores Cris Paola, do Studio Cris Paola, em São Paulo, disponibiliza de forma gratuita um guia rápido para organizar sua franquia. O ebook auxilia franquia e franqueado, depois da decisão do segmento e marca definida, nas etapas que envolvem a escolha de ponto, localização, manual de regras a seguir da franquia, projeto a ser desenvolvido, budget necessário com o custo de obra do imóvel escolhido, execução da obra, até a entrega final das chaves para início das atividades.
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Retirado do site: Jornal de Minas