Uma pesquisa realizada pela Universidade do Arizona revela que as pessoas trabalham mais satisfeitas em ambientes melhor iluminados. Isso possivelmente ocorre porque uma iluminação de escritório adequada diminui a fadiga e o cansaço ocular, resultando em maior produtividade, melhor qualidade de vida, conforto e satisfação.
Com isso em mente, preparei três dicas sobre o assunto, que servem tanto de ponto de partida como de atenção. Confira!
Projete seu layout: esse deve ser pontapé inicial de qualquer projeto luminotécnico. Nessa etapa, é fundamental projetar o layout de forma que todas as luzes do escritório sejam acesas de forma uniforme, evitando que algumas áreas fiquem claras ou escuras demais.
Outro ponto de atenção nessa fase é garantir que as áreas de trabalho não tenham sombras, pontos de intensidade e focos de luz que afetem a visão. Vale lembrar que a iluminação direta ocasiona mais brilho na tela do computador, e por este motivo devemos evitá-la.
É importante salientar que o layout deve ser adequado ao uso do espaço. Em outras palavras, a distribuição, dimensionamento e espaço entre luminárias e lâmpadas deve ser feito conforme a necessidade.
E não se esqueça: para além de mesas e cadeiras, outros itens como janelas, cortinas, filtros adesivos nos vidros, brises e até a cor da parede influenciam na sua iluminação corporativa.
Use e abuse da iluminação natural: Uma boa opção para você dar um up na iluminação do seu escritório é maximizar a luz natural. Não que seja impossível conseguir bons resultados com lâmpadas artificiais, mas a iluminação do sol traz mais vida ao ambiente. E, claro, a grande vantagem é que não custa nada!
Assim, use e abuse de grandes vãos livres e janelas dimensionadas para aproveitar bem essa iluminação. Em sinergia com essa proposta, mantenha as persianas abertas ou reguladas.
Procure também eliminar barreiras que possam impedir a difusão da luz nos espaços. Ou seja, otimize o local com janelas em paredes de gesso, divisórias mescladas com painéis de vidro, divisórias até 1,60m ou bancadas de trabalho compartilhadas. E aproveite lâmpadas de espectro total, que reproduzem mais as cores reais e naturais, replicando assim a luz do dia.
Intensidade da Luz: Regular a iluminação artificial do seu ambiente de acordo com a luz natural é bem simples: utilize dimerizadores e sensores de presença!
Além do conforto, essa mudança refletirá certamente na sua conta de energia, pois o uso irá depender do quanto de luz você precisará naquele momento.
Aposte também em lâmpadas com cores mais frias, que puxam para o branco e são mais adequadas ao estímulo do trabalho. Por outro lado, cores mais quentes (amareladas) tendem ao relaxamento.
Dependendo do ritmo exigido, é possível climatizar o escritório com a intensidade e mix desejado. Na sala de reunião, por exemplo, quanto menos difusa e focada a iluminação, melhor.
Uma tendência consagrada pelas grandes corporações é o uso de lâmpadas fluorescentes tubulares espalhadas pelo forro do teto. Apesar de não ser a melhor opção estética, e muitas vezes nem a mais barata, esse modelo chama atenção pela fácil manutenção. Porém, em muitos casos não há um sistema independente para serem acendidas e é comum vermos um andar inteiro iluminado para apenas poucos funcionários.
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